Torna-se mais e mais importante a formação de bons profissionais. Na Engenharia essa é uma questão gravíssima, que merece atenção de todos que estejam preocupados com os momentos atuais e futuros do Brasil.
sábado, 16 de maio de 2015
No BAR DO IEP
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quarta-feira, 6 de maio de 2015
Segurança, um tema a ser discutido com mais seriedade
Algo difícil de aceitar é a lógica mórbida de nossas
autoridades, elas dão a impressão de terem raiva de gente.
Curitiba poderia ser um modelo de metrópole segura, bonita,
acessível, racional. Gradativamente vai perdendo qualidades; ganhando detalhes
graciosos, mas distantes da lógica de existência de uma população que envelhece
e recebe mais e mais pessoas com deficiência(s), debilitadas, senhoras grávidas
e crianças.
Atavismos condenam sua população que precisa usar o
transporte coletivo urbano e caminhar a riscos absurdos, entre eles os
atropelamentos agora até por skates e bicicletas, pois para usar veículos não
motorizados basta ter a coisa e sair por aí, em tempo, se possível com recursos
de proteção para o piloto, o pedestre que se dane.
Mas a cidade também cresce em direção aos céus. Por força
até da vizinhança de prédios que surgem do nada (Lei do Solo Criado?) somos
obrigados a mudar de residência e aí as surpresas: qual é o padrão de segurança
dos edifícios para os seus moradores e trabalhadores?
O interessante é que existem profissionais dedicados à
segurança, conselhos profissionais, sindicatos etc. Onde estão?
Um dia desses um colega disse que deve ser aprovada uma lei
obrigando a realização de vistorias de prédios a cada cinco anos, ou seja,
depois de prontos os condomínios serão obrigados a ajustes que poderiam ser
feitos antes da construção, já nas pranchetas dos projetistas. Obviamente a
manutenção é algo sagrado, daí a importância dessa nova e provável lei.
Elevadores, sistemas
de combate a incêndio, otimização de socorro etc., pouco é feito considerando
que os futuros moradores idosos (por exemplo) serão relativamente numerosos.
E para simplesmente limpar vidros não vemos recursos de
segurança para nossas heroínas que cuidam das janelas...
Os “arranha céus”, como aprendi na infância, aparecem em
ruas estreitas onde antigamente as canaletas estavam por perto, livres para
veículos de socorro. Agora essas vias são solenemente invadidas por ciclistas e
skatistas sem atenção para nada, inclusive os pedestres que devem
atravessá-las. Quando essa gente será realmente educada, treinada?
As canaletas são extremamente valiosas para os habitantes de
Curitiba para serem mal-usadas.
Nessas ruelas onde novos condomínios são feitos será
necessário acontecer algum atropelamento para que as calçadas sejam feitas? A velocidade
máxima é 40 ou que velocidade permitida? Nas rápidas próximas vamos esperar
quanto tempo para que passeios transitáveis sejam feitos? Sinaleiras? Lombadas?
Será necessário que alguém morra e aparecer em alguma planilha?
E os prédios?
Todos os prédios em construção deveriam passar pela avaliação
e supervisão de equipes de segurança independentes das construtoras e
incorporadoras. Para garantir maior qualidade seria essencial a vinculação a
empresas seguradoras respeitáveis, pois o que vemos não condiz com o que
imaginamos para qualquer lugar de presença humana, muito mais em prédios onde
centenas de pessoas vivam acreditando na tranquilidade que conquistaram,
esquecendo que segurança é muito mais do que evitar assaltos.
Ou seja, todos os responsáveis por condomínios (os ambientes
de trabalho normalmente têm alguma supervisão) deveriam estar preparados para
socorrer, orientar, explicar detalhes de socorro essenciais, dentro e fora dos
prédios.
Ficamos impressionados com as notícias de dificuldades de
manutenção de veículos do Estado do Paraná, por exemplo. Será que as equipes de
socorro (carros de bombeiros, ambulâncias etc.) estão em boas condições
operacionais? Têm planos de socorro para grandes emergências nas cidades?
E na PMC, como a Prefeitura pretende corrigir os problemas
de trânsito consequentes da má sinalização e mau uso das canaletas? E os
prédios? A Lei de Solo criado vai ser usada sem consulta aos vizinhos? O
Estatuto das Metrópoles (existindo ou não) será para valer?
Tudo envolve muita atenção para a cidade; em tempo, o povo
recebe orientações adequadas, de boa qualidade em relação aos recursos e
sistemas de socorro e segurança? Eles existem? Estão funcionando de forma
adequada?
De qualquer forma é dentro dos prédios que vivemos. O ideal,
como dissemos, seria a tranquilidade de comprar imóveis sem essa preocupação,
mas isso não corresponde à realidade quando mudamos e vamos percebendo detalhes
inquietantes.
Precisamos lembrar que o potencial de grandes acidentes
cresce e precisamos da proteção coletiva para sobreviver e reduzir danos
materiais e pessoais. No Brasil, diante de tantos pesadelos políticos e
policiais, corremos o risco de desprezar situações de rotina em nossas vidas,
isso é muito ruim.
O ideal é evitar acidentes, depois que acontecem os
prejuízos poderão ser irrecuperáveis.
Cascaes
6.5.2015
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13:03:00
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terça-feira, 28 de abril de 2015
A importância da Engenharia de Segurança nas cidades
Temos uma excelente legislação
sobre a Segurança no ambiente de trabalho, apesar das falhas em sua aplicação
que mereceriam um estudo melhor. A quantidade absurda de acidentes e lesionados
clama por ajustes urgentes (1) . Precisamos de uma
Operação Lava Jato na área de segurança do trabalho, talvez revelando detalhes
mórbidos de mais uma característica de um Brasil que teve na escravidão
africana seu grande instrumento de atuação econômica.
É só no Brasil? Os livros de
nossos melhores romancistas, sociólogos, humanistas sul americanos, bons
jornalistas e historiadores podem ilustrar e explicar o fenômeno “3 Américas”.
E em outros continentes? A situação dos trabalhadores ilegais é algo absurdo e
quase entendido como justa nos países mais “desenvolvidos”.
No Brasil, onde vivemos e (pessoalmente)
queremos um processo de evolução real e Humanista[1],
país formalista, burocrático e corporativo encontramos leis, decretos, normas,
conselhos, associações etc. dedicados à Segurança, principalmente no ambiente
de trabalho, lugar onde é fácil provocar ações e reações ao gosto e prazer dos
fiscais.
Apesar de tudo sentimos um
tremendo desprezo pela segurança[2]
em geral, principalmente na vida comum em cidades ainda em desenvolvimento
cultural e de civilidade, sem atenção a todos os seus cidadãos.
O potencial da insegurança, algo
notável quando se fala em policiamento e criminalidade, é maior, muito maior se
visto sob a ótica do cidadão mais crítico simplesmente caminhando, usando o
transporte coletivo, ciclovias, etc. e querendo ter tranquilidade lembrando que
filhos, netos, bisnetos, amigos e conhecidos ainda vivos estão sempre sujeitos
a acidentes que poderiam ser evitados se nossos governantes e até o indivíduo
mais simples respeitassem os direitos e limitações de todos que dependem de
suas decisões e comportamentos.
Com certeza temos uma estrutura
legal para proteger o cidadão e a cidadã, seja ele e ela pessoa idosa, com
deficiência(s), criança e até atleta. O que falta? Funciona?
Na estrutura de fiscalização e
cobrança de respeito às leis brasileiras [ (2) , (3) ]
temos de tudo, o que pode estar falhando?
Vivendo em Curitiba ficamos surpresos
com a amplitude das deficiências gerenciais da capital do Estado do Paraná [ (4) , (5) , (6) ,
(7) etc.], seria
exceção? Não, pois outros lugares desse imenso Brasil são até piores, mas
vivemos aqui e assim queremos a evolução do lugar que escolhemos para
trabalhar, ser o lugar do nascimento de nossos descendentes e onde criamos
amizades extremamente valiosas.
Dizem que imagens valem mais do
que inúmeras palavras e as redes sociais viabilizam protestos, elogios e outros
tipos de comentários, análises, etc. (8) .
Graças aos meios de comunicação
mais modernos podemos mudar o mundo, se tivermos capacidade de mostrar coisas
que realmente interessem a quem usa as redes sociais e outros sistemas de
comunicação informais. Assim atrevemo-nos a mostrar em desespero de causa
situações que nos comovem e outras que apaixonam. Em relação à segurança e
“puxando a orelha” de lideranças dedicadas à Engenharia, Urbanismo, Medicina,
Sociologia, Política etc. encarecemos atenção (ilustrando-as) para exemplos
flagrantes de criação de situações de risco e acidentes até comuns em nossas
cidades.
A inibição da ignorância ou
desprezo pela vida alheia é o que desejamos e pedimos a quem possa fazer algo
de relevante que nos ajude nessa luta, o cenário é assustador para quem
entende.
Cascaes
25.4.2014
1. Dados Nacionais. TST - TRABALHO SEGURO . [Online]
2014. http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/dados-nacionais.
2. Neitsch, Joana. O
país que não sabe fazer leis. [Online] Gazeta do Povo, 31 de 5 de 2012.
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-direito/o-pais-que-nao-sabe-fazer-leis-1lrnvjcltldrtw8ajowe85jri.
3. ROSA, PEDRO VALLS
FEU. O Brasil precisa de mais leis? Congresso em foco. [Online] 21 de 01
de 2014.
http://congressoemfoco.uol.com.br/legislacao/o-brasil-precisa-de-mais-leis/.
4. Cascaes, João
Carlos. Os idosos no Brasil e no Mundo Mostrar opiniões, estudos,
reportagens e a situação do idoso no Brasil. [Online]
http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/.
5. cascaes, João
Carlos. Tecnologia e pedestres. [Online]
http://tecnologia-e-pedestres.blogspot.com.br/.
6. Cascaes, João
Carlos. Cidade do Pedestre. [Online]
http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/.
7. Acessibilidade
e o Arq Ricardo Mesquita. [Online]
http://acessibilidade-e-o-arq-ricardo-mesqui.blogspot.com.br/.
8. Educação com
Blogs - Youtube - livros digitais etc no mundo WEB Espaço para mostrar o
potencial da WEB na Educação. [Online]
http://comunidade-escola.blogspot.com.br/.
[1]
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Humanismo é a filosofia moral que coloca os humanos como
principais, numa escala de importância. É uma perspectiva comum a uma grande
variedade de posturas éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações
e capacidades humanas, particularmente a racionalidade.
Embora a palavra possa ter diversos sentidos, o significado filosófico
essencial destaca-se por contraposição ao apelo ao sobrenatural
ou a uma autoridade
superior. Desde o século XIX, o humanismo tem sido associado ao Anticlericalismo
herdado dos filósofos iluministas do século XVIII. O termo abrange religiões não
teístas organizadas, o humanismo
secular e uma postura de vida humanista.
[2]
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A engenharia de segurança estuda as causas
e a prevenção de mortes acidentais ou lesões. Historicamente, a engenharia de segurança não foi uma disciplina
específica e unificada. Profissionais com variados títulos, descrições de
trabalho, responsabilidades e níveis hierárquicos têm atuado no campo de
engenharia de segurança, tanto na indústria como nas companhias de seguro.
Os profissionais de segurança têm desempenhado diversas funções como: o
desenvolvimento de métodos, procedimentos e programas de controle de acidentes
ou de perdas; a comunicação de acidentes; e a medição e avaliação em geral, dos sistemas de controle de perdas e
acidentes. Também cabe aos profissionais de segurança indicar as modificações
necessárias para obter os melhores resultados na prevenção de acidentes.
Atualmente, a ênfase do trabalho da engenharia de
segurança inclui: prevenção e antecipação de riscos potenciais; a mudança de
conceitos legais referentes à responsabilidade por produtos e negligência em
design ou produção, a proteção do consumidor e o desenvolvimento de legislações
e controles nacionais e internacionais nas áreas de segurança e saúde ocupacionais, controles ambientais, segurança em transportes, segurança de produtos, e
proteção do consumidor.
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15:47:00
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sábado, 25 de abril de 2015
A obra mais cara - o Brasil não pode parar
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13:18:00
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quarta-feira, 22 de abril de 2015
Onde erramos? Qual é a qualidade dos nossos profissionais?
Valorização Profissional – uma necessidade urgente
Temos cultura formalista, burocrática, gostamos de carimbos,
títulos e diplomas; realmente podemos, temos capacidade para fazer com
qualidade e confiabilidade o que dizem nossos diplomas, certificados, descrição
de cargos, medalhas etc.?
Recentemente vimos um filme fantástico de posse da Aliança
Francesa (minha esposa tem o direito de emprestar filmes e livros da AF) que
tratava da construção das grandes catedrais francesas. Que aula de Engenharia e
Arquitetura!
A História da Humanidade tem muitos exemplos de obras
colossais, com destaque para a China que fez “milagres” há alguns milênios e o
Egito de tirava do Rio Nilo o máximo que podia. Na Grécia Atenas foi um exemplo
maravilhoso, não apenas para a Engenharia, Arquitetura, artes plásticas, mas
também para a Filosofia. Cartago disputou com Roma o domínio do Mar
Mediterrâneo e entre outras razões estava a tecnologia de construção de navios
de guerra. Quando os romanos aprenderam souberam usar melhor o que os
cartagineses desenvolveram, isso sem falar, talvez, de padrões melhores de
tratamento de seus soldados e até escravos...; todas as estradas levavam à
Roma, essa era uma expressão que só perdeu sentido quando essa cidade
extraordinária sucumbiu à força de suas tropas (principalmente) e a conflitos e
crenças revolucionárias, mas ineficazes.
Na antiguidade não existiam universidades, faculdades, escolas
técnicas exceto algumas academias e liceus dedicados à Filosofia e ensino de
artes místicas em lugares muito especiais.
No meio de povos mais avançados tínhamos as corporações de
ofício.
O trabalho dessas muitas corporações e de mestres
fenomenais, cujos nomes dificilmente aparecem com destaque aos olhos de
turistas apressados, é de compreensão complexa e surge à luz de nossos dias aos
poucos em serviços de especialistas, principalmente daqueles que procuram
preservar testemunhos e obras de arte de nossos ancestrais.
E agora?
Nossas cidades são a demonstração material do conhecimento
humano. Elas e moradores de prédios (arquivos de gente) podem dizer o que têm e
a qualidade do que recebem, inclusive em lojas famosas quando trocam
eletrodomésticos antigos por coisas modernas e feitas para clientes diferentes
do que somos.
O que podemos dizer quando sentimos que estamos muito longe
dos padrões que sentimos nos países mais desenvolvidos?
Continuamos importando maravilhas e instalando-as em
ambientes onde até creches são insuficientes ou mitos distantes?
No Brasil temos um desafio colossal, viabilizar um bom padrão
de educação e ensino em todos os níveis e atividades. Se existe algo a ser
corrigido, aprimorado ou modificado radicalmente é a forma de produzir
profissionais e cidadãos.
Precisamos urgentemente de bons projetos estratégicos
(cidades, estados e União) de desenvolvimento para não ficarmos embasbacados
vendo trens de altíssima velocidade disparando entre cidades, sistemas de
comunicação que dependem da boa vontade de estrangeiros distantes para termos
algo que preste, dependência de foguetes e satélites que não conseguimos
colocar em órbita, médicos realmente sensíveis e competentes, hospitais dos
quais não tenhamos que sair carregados com urgência, calçadas, ruas, parques,
prédios, estádios, viadutos e trincheiras, etc. que não sejam mal feitos ou
perigosos apesar de desproporcionalmente caros. Legislação? Nem laboratórios
bem equipados temos para certificar o que é projetado e feito no Brasil. O que
vale é reduzir tarifas e aumentar impostos e taxas, inclusive de cartórios em
tempos de informática e automação.
Estudamos em São Paulo (cursinho), quando pudemos conviver
com alunos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica em 1963, que gênios! Ali aprendemos
a importância de vestibulares e critérios de admissão severos. O resultado é
visível. A EMBRAER é um bom exemplo desta base assim como boas escolas de
Agronomia (que nos deram a EMBRAPA), Eletromecânica e Medicina viabilizaram
profissionais excelentes que marcaram época e empresas brasileiras que tiraram
o Brasil a partir da década de setenta de um atraso grotesco. E atualmente?
Caímos na armadilha de integrar e formar universidades e dar
a essas coleções de escolas um sistema corporativo de formação de suas
gerências, funcionou?
Impedimos a importação de professores e doutores,
cristalizamos nossa ignorância.
Lutamos por planos de carreira onde o principal mérito é
colecionar diplomas e certificados dados entre si e o tempo de “trabalho”.
Em nossa pátria dos carimbos hoje temos uma coleção de
organizações para “defesa da profissão”. Isso é bom? A quem defendem? donos de
diplomas?
Sabemos que a melhor demonstração de qualquer teoria é o
resultado obtido.
Graças à Operação Lava Jato ficamos sabendo com detalhes do
“modus operandi” de empreiteiras gigantescas, Petrobras, equipes gerenciais
etc. no Brasil. Dolosamente estávamos(?) sob muitos critérios maldosos(?) de
execução de obras. No mínimo poderíamos perguntar, o que teria sido da história
da Humanidade se esse tipo de gente comandasse a construção dos impérios e
obras da Antiguidade? Noé teria feito sua arca?
Cascaes
22.4.015
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terça-feira, 31 de março de 2015
Engenheiro século 21
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16:02:00
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domingo, 29 de março de 2015
Engenharia – o desafio da qualidade e a definição de custos e preços
O povo brasileiro ainda não digeriu tudo o que a Operação
Lava Jato mostrou, um processo a partir de diligências e inquéritos que
entrarão para a história nacional, pois seus executores estão exercendo com
maestria e extrema competência suas atribuições profissionais.
De Brasília o Governo Federal e o Congresso Nacional
procuram retomar a iniciativa, mas quem acredita?
Nesse maremoto após as marolas de alguns anos passados
precisamos também repensar e refazer a legislação relativa ao exercício da
Engenharia, procurando apontar equívocos e firulas de uma legislação que não
mostrou bons resultados. Ao contrário, manipulada até acintosamente deve ter
semeado projetos ruins e caros em todos os níveis de gerenciamento político
nacional. Agregando maldades perdemos a cadência de ações que exigiriam
compreensão de prioridades e atualidade, assim agora sentimos todo o peso de um
período de estiagem, o agigantamento de cidades mal localizadas, sistema de
transportes absurdamente dependente de uma indústria monomodal, saneamento
básico e todos os serviços essenciais precários, apesar da abundância de
recursos possíveis durante alguns anos.
Somos um país excessivamente concentrador de poderes em uma
União incapaz de aplicar suas decisões de forma honesta e formada por estados
dependentes de simpatias políticas, algo vergonhoso e ineficaz [1] .
Nesse ambiente que canaliza nossas atenções para a área
criminal e política devemos também lembrar a importância da Engenharia, ciência
dita Exata e com instrumentos de análise e planejamento alheios a gostos e
ambições rasteiras.
O que estaria errado (além do que todos sabem)?
O quadro institucional existente penaliza as empresas de porte
médio ou pequeno em favor de grandes companhias, essas devidamente protegidas
por bancas formidáveis de Advocacia.
Como viabilizar a boa Engenharia sem ter que suportar
manipulações que impõem aos brasileiros preços extorsivos e inflados nos
circuitos burocráticos de licitação, aprovação, aquisição, execução e operação
de qualquer instalação, principalmente aquelas que afetam os serviços
essenciais?
Além dos projetos de interesse estratégico, o que fazer para
garantir a segurança de tudo o que precisamos para viver?
Temos normas técnicas, quem e de que jeito elas são aferidas
em tudo o que se vende no Brasil?
Existem estruturas e profissionais necessários e suficientes
para fiscalizar com severidade o que existe?
Que educação é transmitida aos nossos técnicos e engenheiros?
A aplicação de leis, decretos, regulamentos, estatutos,
portarias etc. é discricionária[1]?
Como evitar a má qualidade, os sobrepreços, a desonestidade?
Antes de mais nada é bom lembrar que a fobia legiferante { [2] , [3] ,
[4] }
é nociva ao país à medida que confunde e onera qualquer processo. A
simplicidade é virtude e o fundamental é a identificação e punição de atos
dolosos. O formalismo é instrumento de perversão na área técnica, extremamente
dependente de pessoas e empresas com qualidades nem sempre comuns.
O exercício de qualquer profissão com brilhantismo é função
de algo muito acima de diplomas e certificados e só especialistas e bons
gerentes poderão dizer quem realmente é capaz. O ser humano é um conjunto
fantástico de recursos físicos, sensoriais, intelectuais, culturais e morais,
mas alguns têm qualidades excepcionais. Isso pode ser sentido em sua plenitude
no exercício do esporte onde alguns se destacam. Quem desejaria formar seleções
perdedoras? Os torcedores negam bons salários para seus craques? É isso que
acontece quando escolhemos empresas a partir do menor custo, simplesmente
criando processos licitatórios sem condições de valorização de bons
profissionais, pior ainda quando tudo é feito como se esses cuidados
acontecessem e somos enganados na formação das equipes e escolha de materiais,
equipamentos, sistemas etc.
O desafio da boa Engenharia exige estratégias de
contratação, fiscalização e competição saudáveis.
O povo brasileiro envelhece e a quantidade de pessoas com
deficiência(s) em consequência de acidentes, doenças e envelhecimento cresce
rapidamente. O que fazer para que a segurança prevaleça ao discurso fácil da
redução de custos, simplesmente?
Cascaes
29.3.2015
[1]
|
J. C. Cascaes.
[Online]. Available: http://o-irredento.blogspot.com.br/.
|
[2]
|
P. V. F. ROSA, “O
Brasil precisa de mais leis?,” 21 01 2014. [Online]. Available: http://congressoemfoco.uol.com.br/legislacao/o-brasil-precisa-de-mais-leis/.
|
[3]
|
C. O. ALESSANDRA
DUARTE, “Brasil faz 18 leis por dia, e a maioria vai para o lixo,” O Globo, 3
11 2011. [Online]. Available:
http://oglobo.globo.com/politica/brasil-faz-18-leis-por-dia-a-maioria-vai-para-lixo-2873389.
|
[4]
|
J. Neitsch, “O país
que não sabe fazer leis,” Gazeta do Povo, 31 5 2012. [Online]. Available:
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-direito/o-pais-que-nao-sabe-fazer-leis-1lrnvjcltldrtw8ajowe85jri.
|
[1] Discricionário é
aquele ato pelo qual a Administração Pública de modo explícito ou implícito,
pratica atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência,
oportunidade e conteúdo. - http://www.dicionarioinformal.com.br/discricion%C3%A1rio/
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quarta-feira, 18 de março de 2015
SAFIRA - espaço literário - 2013,
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sábado, 14 de março de 2015
Palavras entre amigos no Bar do IEP
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Palavras do Presidente do IEP - uma prestação de contas informal
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quarta-feira, 11 de março de 2015
Invenção de estudante brasileiro substitui antibiótico por luz - AsBoasNovas.com
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
A importância da boa formação dos engenheiros
Para o quê elegemos governantes e representantes no Brasil?
O Prêmio Nobel em Literatura, Dr. Mário Vargas Lhosa,
escreveu e publicou com sucesso mundial uma coleção de livros que mereceriam
leitura crítica de todos os brasileiros. Seus livros, quando criando romances
no norte da América do Sul, em especial no Peru, destacam a figura do padrinho.
A corrupção e o desrespeito aos direitos humanos era (ainda é?) livre desde que
o criminoso gozasse da proteção de algum figurão. Note-se que seus livros abordam
temas e ambientes preferencialmente do século 20 e esses chefes tinham prazeres
imensuráveis em seus cargos.
No Brasil os portugueses aprenderam logo as vantagens do
cumpadrismo de povos pré-colombianos que viviam por aqui de forma razoavelmente
organizada.
Hoje no nosso país sentimos os efeitos do companheirismo
político, da lealdade a chefes a qualquer preço. Num país organizado para ser
ditatorial, positivista, contrariar personalidades entronizadas é algo complexo
e de alto custo.
O cenário de racionamento de água, luz, metrô e até
calçadas, dinheiro e perspectivas sombrias para 2015 mostram os efeitos de uma
cultura de formação de quadros técnicos acovardados e oportunistas.
Evidentemente as exceções existem, poderíamos talvez até dizer o contrário, que
a incompetência e a desonestidade são raras, mas localizadas, provavelmente, em
postos chaves da nação.
Em tese queremos que nossos grandes chefes realmente
governem com eficácia. As campanhas eleitorais dizem maravilhas dos candidatos,
e depois?
A desculpa é a estiagem, que Brasil e qual era a
probabilidade de mudanças climáticas severas? A superfície de nossa pátria
mudou demais nessas últimas décadas, queriam eventos hidrológicos bem
comportados? Ainda usam séries históricas e linearizam seus dados a partir de
muitas décadas passadas?
Nossas universidades públicas e as escolas de segundo grau
ensinam muito sobre as maldades do capitalismo e do imperialismo, e a
Matemática, Física, Química, Botânica, Ciências Naturais? Em muitas
universidades e suas faculdades a sensação que tivemos foi a falta absoluta de
critérios sólidos de admissão. Criamos a ilusão dos diplomas, dos conselhos de
defesa da profissão, etc.; pior ainda, em ambientes universitários mais
parecidos com escolinhas de primeiro grau os alunos entram cheirando a leite e
saem embebidos de cerveja, fazer o quê? com a diferença de que em muitas delas
os estacionamentos para automóveis dos alunos são infinitamente maiores do que
os laboratórios e bibliotecas. Antigamente o jeito era usar as pernas,
bicicletas ou bondes...
Qual é a qualidade e rigor do ensino na área de Ciências
Exatas?
Algo está errado em nosso país. Se a falta de energia em
nossas hidrelétricas e os atrasos de obras importantíssimas têm explicações
razoáveis, principalmente os efeitos de uma legislação construída à semelhança
das existentes em países estabilizados, o racionamento de água é inacreditável
quando sabemos que são polos tecnológicos e a água é absolutamente essencial. Qual
era a análise probabilística que os planejadores faziam sabendo que a
implementação de soluções envolve projetos que exigem decisões com décadas de
antecedência? Metrópoles cortadas por
rios altamente poluídos (falta de tratamento de efluentes) querem ir buscar
água de lugares distantes e culpam o povo, talvez com razão, que elegeu tantos
prefeitos e governadores alienados.
Multa em cima dos consumidores.
Precisamos de boas lideranças, bem preparadas, inteligentes,
realmente preocupadas com o futuro de nosso país.
Está na hora de mudar para melhor.
Cascaes
26.1.2015
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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Rome antique et sa Technologie - Documentaire Français
Publicado em 4 de jul de 2014
Trouvez un bon documentaire à voir en streaming !
Désolé pour le grand nombre d'annonces sur cette vidéo mais il n'est pas en notre pouvoir de le changer.
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La technologie romaine est un des aspects les plus importants de la civilisation romaine. Cette technologie a été certainement la plus avancée de l'Antiquité. Elle a permis la croissance démographique de Rome, mais lui a aussi donné sa puissance économique et militaire. De très nombreuses techniques ont été oubliées après la chute de l'Empire romain suite aux grandes migrations.
La technologie romaine est issue de redécouverte ou d'importation de nouvelles techniques dans des domaines aussi divers que l'ingénierie civile, la construction navale ou l'élaboration de matériaux. Certaines de ces techniques n'ont pu être redécouvertes et reproduites qu'à partir du XIXe siècle , grâce à la science et à la puissance mécanique.
La plupart de ce que l'on imagine comme étant d'origine grecque est en fait d'origine étrusque. Les Étrusques avaient perfectionné les techniques de voûtes de pierre, de ponts ou de tous types de constructions, mais aussi la métallurgie. Les étrusques avaient déjà des villes pavées et des égouts, contrairement aux cités grecques dont les routes étaient boueuses et les égouts à l'air libre.
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Historia y Evolución de la Ingeniería Industrial
Publicado em 16 de abr de 2013
Proyecto final de Introducción a la Ingeniería Industrial.
Por: René Quiel y Joaquin Cuelho.
Sountrack:
Pirates of the caribbean live orchestra by Klaus Badelt
Expressions by Helen Jane Long
All the music and images in this video belong to their respective authors, I dont own the rights over this information.
Por: René Quiel y Joaquin Cuelho.
Sountrack:
Pirates of the caribbean live orchestra by Klaus Badelt
Expressions by Helen Jane Long
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Música
- "Expression" por Helen Jane Long (iTunes)
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03:20:00
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Origen de la Ingeniería
Publicado em 4 de mai de 2014
Enjoy the video!!
Grupo 1M1
Proyecto: "Creando mi Videoteca"
Integrantes:
Moisés Trigueros
Aarón Araica
Norlan García
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Aarón Araica
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03:16:00
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sábado, 13 de setembro de 2014
Um relacionamento com sinergia - a eleição para a Presidência do CREA-PR
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19:48:00
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A racionalização do CREA PR e transparência
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19:40:00
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Crises previsíveis e a atuação dos engenheiros
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19:37:00
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Ética política e novos cursos de Engenharia
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19:34:00
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Relacionamento entre o CREA-PR e o IEP
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19:31:00
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