Torna-se mais e mais importante a formação de bons profissionais. Na Engenharia essa é uma questão gravíssima, que merece atenção de todos que estejam preocupados com os momentos atuais e futuros do Brasil.
sábado, 16 de maio de 2015
No BAR DO IEP
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relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
às
13:21:00
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quarta-feira, 6 de maio de 2015
Segurança, um tema a ser discutido com mais seriedade
Algo difícil de aceitar é a lógica mórbida de nossas
autoridades, elas dão a impressão de terem raiva de gente.
Curitiba poderia ser um modelo de metrópole segura, bonita,
acessível, racional. Gradativamente vai perdendo qualidades; ganhando detalhes
graciosos, mas distantes da lógica de existência de uma população que envelhece
e recebe mais e mais pessoas com deficiência(s), debilitadas, senhoras grávidas
e crianças.
Atavismos condenam sua população que precisa usar o
transporte coletivo urbano e caminhar a riscos absurdos, entre eles os
atropelamentos agora até por skates e bicicletas, pois para usar veículos não
motorizados basta ter a coisa e sair por aí, em tempo, se possível com recursos
de proteção para o piloto, o pedestre que se dane.
Mas a cidade também cresce em direção aos céus. Por força
até da vizinhança de prédios que surgem do nada (Lei do Solo Criado?) somos
obrigados a mudar de residência e aí as surpresas: qual é o padrão de segurança
dos edifícios para os seus moradores e trabalhadores?
O interessante é que existem profissionais dedicados à
segurança, conselhos profissionais, sindicatos etc. Onde estão?
Um dia desses um colega disse que deve ser aprovada uma lei
obrigando a realização de vistorias de prédios a cada cinco anos, ou seja,
depois de prontos os condomínios serão obrigados a ajustes que poderiam ser
feitos antes da construção, já nas pranchetas dos projetistas. Obviamente a
manutenção é algo sagrado, daí a importância dessa nova e provável lei.
Elevadores, sistemas
de combate a incêndio, otimização de socorro etc., pouco é feito considerando
que os futuros moradores idosos (por exemplo) serão relativamente numerosos.
E para simplesmente limpar vidros não vemos recursos de
segurança para nossas heroínas que cuidam das janelas...
Os “arranha céus”, como aprendi na infância, aparecem em
ruas estreitas onde antigamente as canaletas estavam por perto, livres para
veículos de socorro. Agora essas vias são solenemente invadidas por ciclistas e
skatistas sem atenção para nada, inclusive os pedestres que devem
atravessá-las. Quando essa gente será realmente educada, treinada?
As canaletas são extremamente valiosas para os habitantes de
Curitiba para serem mal-usadas.
Nessas ruelas onde novos condomínios são feitos será
necessário acontecer algum atropelamento para que as calçadas sejam feitas? A velocidade
máxima é 40 ou que velocidade permitida? Nas rápidas próximas vamos esperar
quanto tempo para que passeios transitáveis sejam feitos? Sinaleiras? Lombadas?
Será necessário que alguém morra e aparecer em alguma planilha?
E os prédios?
Todos os prédios em construção deveriam passar pela avaliação
e supervisão de equipes de segurança independentes das construtoras e
incorporadoras. Para garantir maior qualidade seria essencial a vinculação a
empresas seguradoras respeitáveis, pois o que vemos não condiz com o que
imaginamos para qualquer lugar de presença humana, muito mais em prédios onde
centenas de pessoas vivam acreditando na tranquilidade que conquistaram,
esquecendo que segurança é muito mais do que evitar assaltos.
Ou seja, todos os responsáveis por condomínios (os ambientes
de trabalho normalmente têm alguma supervisão) deveriam estar preparados para
socorrer, orientar, explicar detalhes de socorro essenciais, dentro e fora dos
prédios.
Ficamos impressionados com as notícias de dificuldades de
manutenção de veículos do Estado do Paraná, por exemplo. Será que as equipes de
socorro (carros de bombeiros, ambulâncias etc.) estão em boas condições
operacionais? Têm planos de socorro para grandes emergências nas cidades?
E na PMC, como a Prefeitura pretende corrigir os problemas
de trânsito consequentes da má sinalização e mau uso das canaletas? E os
prédios? A Lei de Solo criado vai ser usada sem consulta aos vizinhos? O
Estatuto das Metrópoles (existindo ou não) será para valer?
Tudo envolve muita atenção para a cidade; em tempo, o povo
recebe orientações adequadas, de boa qualidade em relação aos recursos e
sistemas de socorro e segurança? Eles existem? Estão funcionando de forma
adequada?
De qualquer forma é dentro dos prédios que vivemos. O ideal,
como dissemos, seria a tranquilidade de comprar imóveis sem essa preocupação,
mas isso não corresponde à realidade quando mudamos e vamos percebendo detalhes
inquietantes.
Precisamos lembrar que o potencial de grandes acidentes
cresce e precisamos da proteção coletiva para sobreviver e reduzir danos
materiais e pessoais. No Brasil, diante de tantos pesadelos políticos e
policiais, corremos o risco de desprezar situações de rotina em nossas vidas,
isso é muito ruim.
O ideal é evitar acidentes, depois que acontecem os
prejuízos poderão ser irrecuperáveis.
Cascaes
6.5.2015
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relatar atividades culturais e reuniões da Academia de Letras José de Alencar - ALJA
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13:03:00
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