Temos uma excelente legislação
sobre a Segurança no ambiente de trabalho, apesar das falhas em sua aplicação
que mereceriam um estudo melhor. A quantidade absurda de acidentes e lesionados
clama por ajustes urgentes (1) . Precisamos de uma
Operação Lava Jato na área de segurança do trabalho, talvez revelando detalhes
mórbidos de mais uma característica de um Brasil que teve na escravidão
africana seu grande instrumento de atuação econômica.
É só no Brasil? Os livros de
nossos melhores romancistas, sociólogos, humanistas sul americanos, bons
jornalistas e historiadores podem ilustrar e explicar o fenômeno “3 Américas”.
E em outros continentes? A situação dos trabalhadores ilegais é algo absurdo e
quase entendido como justa nos países mais “desenvolvidos”.
No Brasil, onde vivemos e (pessoalmente)
queremos um processo de evolução real e Humanista[1],
país formalista, burocrático e corporativo encontramos leis, decretos, normas,
conselhos, associações etc. dedicados à Segurança, principalmente no ambiente
de trabalho, lugar onde é fácil provocar ações e reações ao gosto e prazer dos
fiscais.
Apesar de tudo sentimos um
tremendo desprezo pela segurança[2]
em geral, principalmente na vida comum em cidades ainda em desenvolvimento
cultural e de civilidade, sem atenção a todos os seus cidadãos.
O potencial da insegurança, algo
notável quando se fala em policiamento e criminalidade, é maior, muito maior se
visto sob a ótica do cidadão mais crítico simplesmente caminhando, usando o
transporte coletivo, ciclovias, etc. e querendo ter tranquilidade lembrando que
filhos, netos, bisnetos, amigos e conhecidos ainda vivos estão sempre sujeitos
a acidentes que poderiam ser evitados se nossos governantes e até o indivíduo
mais simples respeitassem os direitos e limitações de todos que dependem de
suas decisões e comportamentos.
Com certeza temos uma estrutura
legal para proteger o cidadão e a cidadã, seja ele e ela pessoa idosa, com
deficiência(s), criança e até atleta. O que falta? Funciona?
Na estrutura de fiscalização e
cobrança de respeito às leis brasileiras [ (2) , (3) ]
temos de tudo, o que pode estar falhando?
Vivendo em Curitiba ficamos surpresos
com a amplitude das deficiências gerenciais da capital do Estado do Paraná [ (4) , (5) , (6) ,
(7) etc.], seria
exceção? Não, pois outros lugares desse imenso Brasil são até piores, mas
vivemos aqui e assim queremos a evolução do lugar que escolhemos para
trabalhar, ser o lugar do nascimento de nossos descendentes e onde criamos
amizades extremamente valiosas.
Dizem que imagens valem mais do
que inúmeras palavras e as redes sociais viabilizam protestos, elogios e outros
tipos de comentários, análises, etc. (8) .
Graças aos meios de comunicação
mais modernos podemos mudar o mundo, se tivermos capacidade de mostrar coisas
que realmente interessem a quem usa as redes sociais e outros sistemas de
comunicação informais. Assim atrevemo-nos a mostrar em desespero de causa
situações que nos comovem e outras que apaixonam. Em relação à segurança e
“puxando a orelha” de lideranças dedicadas à Engenharia, Urbanismo, Medicina,
Sociologia, Política etc. encarecemos atenção (ilustrando-as) para exemplos
flagrantes de criação de situações de risco e acidentes até comuns em nossas
cidades.
A inibição da ignorância ou
desprezo pela vida alheia é o que desejamos e pedimos a quem possa fazer algo
de relevante que nos ajude nessa luta, o cenário é assustador para quem
entende.
Cascaes
25.4.2014
1. Dados Nacionais. TST - TRABALHO SEGURO . [Online]
2014. http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/dados-nacionais.
2. Neitsch, Joana. O
país que não sabe fazer leis. [Online] Gazeta do Povo, 31 de 5 de 2012.
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-direito/o-pais-que-nao-sabe-fazer-leis-1lrnvjcltldrtw8ajowe85jri.
3. ROSA, PEDRO VALLS
FEU. O Brasil precisa de mais leis? Congresso em foco. [Online] 21 de 01
de 2014.
http://congressoemfoco.uol.com.br/legislacao/o-brasil-precisa-de-mais-leis/.
4. Cascaes, João
Carlos. Os idosos no Brasil e no Mundo Mostrar opiniões, estudos,
reportagens e a situação do idoso no Brasil. [Online]
http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/.
5. cascaes, João
Carlos. Tecnologia e pedestres. [Online]
http://tecnologia-e-pedestres.blogspot.com.br/.
6. Cascaes, João
Carlos. Cidade do Pedestre. [Online]
http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/.
7. Acessibilidade
e o Arq Ricardo Mesquita. [Online]
http://acessibilidade-e-o-arq-ricardo-mesqui.blogspot.com.br/.
8. Educação com
Blogs - Youtube - livros digitais etc no mundo WEB Espaço para mostrar o
potencial da WEB na Educação. [Online]
http://comunidade-escola.blogspot.com.br/.
[1]
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Humanismo é a filosofia moral que coloca os humanos como
principais, numa escala de importância. É uma perspectiva comum a uma grande
variedade de posturas éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações
e capacidades humanas, particularmente a racionalidade.
Embora a palavra possa ter diversos sentidos, o significado filosófico
essencial destaca-se por contraposição ao apelo ao sobrenatural
ou a uma autoridade
superior. Desde o século XIX, o humanismo tem sido associado ao Anticlericalismo
herdado dos filósofos iluministas do século XVIII. O termo abrange religiões não
teístas organizadas, o humanismo
secular e uma postura de vida humanista.
[2]
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A engenharia de segurança estuda as causas
e a prevenção de mortes acidentais ou lesões. Historicamente, a engenharia de segurança não foi uma disciplina
específica e unificada. Profissionais com variados títulos, descrições de
trabalho, responsabilidades e níveis hierárquicos têm atuado no campo de
engenharia de segurança, tanto na indústria como nas companhias de seguro.
Os profissionais de segurança têm desempenhado diversas funções como: o
desenvolvimento de métodos, procedimentos e programas de controle de acidentes
ou de perdas; a comunicação de acidentes; e a medição e avaliação em geral, dos sistemas de controle de perdas e
acidentes. Também cabe aos profissionais de segurança indicar as modificações
necessárias para obter os melhores resultados na prevenção de acidentes.
Atualmente, a ênfase do trabalho da engenharia de
segurança inclui: prevenção e antecipação de riscos potenciais; a mudança de
conceitos legais referentes à responsabilidade por produtos e negligência em
design ou produção, a proteção do consumidor e o desenvolvimento de legislações
e controles nacionais e internacionais nas áreas de segurança e saúde ocupacionais, controles ambientais, segurança em transportes, segurança de produtos, e
proteção do consumidor.